sábado, 2 de julho de 2016

Livro infantil com linguagem média de 4 a 8 anos. Leia também O Homem DeusAnjo de LuzCanto de Amor
No princípio
Era uma vez, lá no começo de tudo, apareceu uma nuvem gigante e escura girando sem parar.

MEU HERÓI:  Vou fazer aqui um mundo muito bonito.  Foi meu Pai que me pediu pra fazer isso. Vou começar agora mesmo. Que haja luuuuuuuz! 
(Uma parte daquela mesma nuvem foi virando pedaços, alguns bem pequenos, outros muito grandes. Eles também giravam o tempo todo, no meio daquela nuvem gigante.) Eram estrelas, planetas e satélites, que a gente ainda não podia ver direito. E a gente não podia ver mesmo, porque não morava ninguém neste mundo e também porque aquela nuvem escura escondia todas as coisas. Tudo isso formava um anel gigante muito grosso e ao mesmo tempo deixava um mega espaço vazio no meio.
(Um daqueles pedaços bem grandes foi se separando em dois pedações. Uma parte foi virando água. A outra foi virando barro. Era o começo da nossa linda Terra.)
(A parte seca apareceu coberta de gramas e plantas de todos os tipos e tamanhos.)
(O sol brilhou sobre a terra formando o primeiro dia. As estrelas e a lua também brilharam formando a primeira noite.)
(Peixes grandes e pequenos pulavam sobre as águas e aves voavam pelo céu.)
(Animais de muitos tamanhos foram enchendo a Terra.)
Nosso Herói faz o homem
MEU HERÓI: Até aqui ficou tudo muito bonito e maravilhoso. Agora, vamos fazer a coisa mais importante de todas. Vamos criar uma pessoa parecida com a gente. Foi por causa dela que preparamos o mundo. A gente vai poder conversar e se alegrar muitíssimo. Vou chamar ele de Adão porque vou fazer ele de barro vermelho.
 (Nosso Herói fez o homem do barro. Quando acabou, soprou a respiração no nariz dele pra ele também poder viver pra sempre)
Adão dá nome aos animais
ADÃO: Ei, amiguinho! Você aqui vai se chamar cachorro porque é muito magro. Você ali! Vou te chamar de leão porque parece que quer mandar nos outros. Você, sua pescoçuda! Vai se chamar girafa. Você, lá no galho da goiabeira! Vai se chamar galo, pois gosta muito de cantar e vigiar as horas. Você! Vou te chamar de serpente, com essa sua mania de se enroscar nas plantas e até em volta de nada. Você, ali! Vai se chamar papagaio, de tanto repetir a minha fala. E você, lá adiante! Com esse seu jeito de pular de galho em galho, tem que se chamar macaco. E você aí, que não para de bater as asinhas e beijar as flores! Vou te chamar beija flor. (E foi criando nomes pros outros animais.)
(De repente, o jovem parou e começou chorar). Triste é a minha sorte! Todos esses amiguinhos têm companheiras. Somente eu estou aqui sozinho no meio deles. Será que ele se esqueceu de mim?
O Herói cria a mulher pro homem
MEU HERÓI: Adão! Você não pode ficar sozinho. Vamos dar a você uma companheira muito diferente. Vocês vão ter muitos filhos. Ela vai te ajudar a viver e tomar conta de tudo que criamos pra vocês aqui na Terra.
(Nosso Herói fez o homem dormir, tirou uma parte de uma  costela dele e fez uma mulher pra ele)
ADÃO: Que linda que ela é! É de carne e osso como eu sou. Mas é muito mais bonita. Vou te chamar de Mulher porque você foi tirada do homem.

Quando nasceram os primeiros filhos e filhas, Adão chamou a mulher dele de Eva, porque quer dizer vida.
O Diabo engana a mulher
MENINOS: Mamãe! Uma serpente está subindo na árvore!
EVA: Não se assustem meninos. Elas gostam de subir em árvores.
MENINOS: Veja, mamãe! Ela está falando!
SERPENTE: Deus disse mesmo pra vocês não comerem as frutas das árvores do jardim?
EVA: Não foi bem assim que ele disse. Nós podemos comer de todas as frutas. Somente não podemos comer daquela que está no meio do jardim. Ele disse que se comermos dela, vamos morrer de verdade.
SERPENTE: Com certeza, vocês não vão morrer. Ele disse isso porque ele sabe que vocês vão conhecer o bem e o mal, igual a ele. Ele quer que vocês só conheçam o bem.
EVA: Como é bonita essa fruta! Deve ser muito gostosa. Vou experimentar só umazinha.
(Provando) Muito boa! Vou levar um pedaço pra Adão. (Adão também prova)
MEU HERÓI: Adão! Onde você está, Adão? Será que vocês comeram da fruta que eu disse pra vocês não comerem?
ADÃO: A mulher que o Senhor me deu trouxe pra mim e eu comi.
MEU HERÓI: Por que você fez isso, Eva?
EVA: A serpente me enganou e eu comi.
MEU HERÓI: (falando com a serpente). Você e a mulher vão ser inimigas pra sempre. Eu mesmo vou nascer de uma mulher igual a Eva. Vou ser ferido de morte, mas vou vencer a morte e vou te derrotar pra sempre.
ADÃO: (pensando). Logo eu vou ser expulso do Jardim do Éden com toda a gente que mora aqui. Antes que isso aconteça, eu devo também comer da fruta da Árvore da Vida. Assim nós não morremos e vamos viver pra sempre.
MEU HERÓI: Vou colocar um anjo ali no jardim com uma espada de fogo. É pra ele não chegar lá, comer da Árvore da Vida e ficar morto pra sempre.
 (Ele expulsa todos os habitantes do Jardim do Éden. Saem todos tristes e de cabeça baixa)
 Os filhos de Caim e os filhos de Sete
UM HOMEM: (falando a muitos homens). Vejam como são belas aquelas filhas de Caim!
MUITOS HOMENS: (olhando para as mulheres). É mesmo! Que lindas mulheres!
UM HOMEM: Vamos roubar aquelas belezas pra serem nossas mulheres?
MUITOS HOMENS: Vamos. É a melhor coisa que podemos fazer. (E levaram muitas delas)
O Herói manda o Dilúvio
MEU HERÓI: (um jovem fere e mata um amigo). Como esta raça ficou violenta e malvada! Precisamos acabar com ela. Quero dizer, Precisamos encontrar um homem justo e por meio dele vamos destruir todos os outros, sem acabar com a raça. Já sei, Noé é esse homem. Vou falar com ele hoje mesmo.
 NOÉ: Mas, Senhor. Esse navio vai levar muito tempo pra ser construído. E se as pessoas quiserem entrar nele comigo? Eles não vão caber!
MEU HERÓI: Não se preocupe, Noé. Se eles quiserem entrar, eles não vão mais precisar do barco, porque não vou castigar pessoas obedientes.
O POVO: Olha lá aquele velho caduco! Será que com os três filhos vai arrastar o navio gigante até o mar? KKK
120 anos depois, a arca está pronta. (Noé conduz os casais de filhotes de animais pra dentro do barco de 3 andares e o dilúvio afoga todo o mundo. Noé sai da arca com a esposa dele e os filhos Sem, Cam e Jafé com as esposas deles também. A raça começa a crescer de novo.
A natureza também ficou mais bonita do que antes do dilúvio. Apareceram lindas fontes de águas cristalinas, tanto nos vales lá embaixo como lá em cima no alto das montanhas. As grutas, nem dá pra contar de tão lindas. Pareciam e ainda parecem verdadeiros palácios dos antigos reis.
Por causa do dilúvio, encontramos conchas do mar e esqueletos de animais em lugares muito altos. Muitos animais sentiram que iam se afogar e foram subindo antes das águas chegarem. Mas as tartarugas e outros boiaram lá no alto e quando as águas baixaram, os corpos deles foram ficando por lá. Muitos animais e plantas ficaram mergulhados lá em baixo dos oceanos e foram virando uma mistura que chamamos de petróleo.
A torre mais alta do mundo
UM HOMEM: Oi, pessoal! O herói mandou todo o mundo se espalhar pela Terra e cuidar bem dela. Não vamos deixar isso acontecer. Vamos reunir todos os homens pra formar um império. Para isso vamos construir uma torre muito alta. Ela deve encostar no azul do céu e lá de cima podemos vigiar todo o mundo. Vamos precisar das mulheres e crianças pra cuidarem da alimentação e bebida dos operários. (muitas palmas)
A torre já está bem adiantada e acontece uma coisa esquisita.
UM HOMEM: Ei, você lá embaixo! Mande água pra amolecer a massa. (mandam mais barro). Oi, eu pedi água. Como é que você me manda mais barro, imbecil?!
Depois de tentar muitas vezes, viram que não falavam a mesma língua e ninguém se entendia. Tiveram que parar a construção da Torre. Deram até um apelido pra ela, Torre de Babel, Torre da Confusão. Tiveram que deixar as famílias se espalhar pela Terra e nunca puderam criar um império mundial, porque as águas foram se levantando e a Terra se dividindo em continentes.
Um homem vai sacrificar o filho
(Pai, adolescente e empregado vão subindo o Monte Moriá com lenha, faca e canil)
ISAQUE: Pai. Aqui está a faca e a lenha. Mas onde está o cordeiro pro sacrifício?
ABRAÃO: O nosso Herói vai providenciar o cordeiro dele mesmo, meu filho.
(Lá em cima, Abraão estende o menino sobre o altar e chega levantar a faca, mas o nosso Herói não permite que o sacrifício seja feito.
MEU HERÓI: Abraão! Abraão! Não faça isso! Eu já sei que você me respeita muito e não me negou o seu único filho. Olha ali o carneirinho que eu arrumei pro seu sacrifício. Você pode me oferecer ele que eu aceito. (Abraão apanhou o cordeiro embaraçado no cipó e sacrificou ele no lugar de Isaque)
Dois mil anos mais tarde, o nosso Herói vai ser sacrificado em nosso lugar naquela mesma montanha.
Duas cidades malvadas
Ló, o sobrinho de Abraão, foi morar com a família numa cidade muito malvada chamada Sodoma. A maldade ficou tão grande que o nosso Herói não pode mais aguentar. Abraão pediu muito pra ele não destruir ela. Ele devia estar pensando em salvar o sobrinho. Não houve jeito. (Sodoma e a vizinha Gomorra foram queimadas por um fogo esquisito, mas Ló foi salvo por dois anjos enviados pelo nosso Herói.)
(As duas cidades aparecem cobertas de fumaça. Já longe delas, viram Ló e as duas filhas tentando salvar a mãe transformada numa estátua de sal, olhando pro local das cidades desobedientes.)
Criança achada por uma princesa.
(Na beira do Rio Nilo, a princesa e a ama estão saindo do banho. Ouvem o choro de uma criança. Boiava num cestinho de palha, que sua irmãzinha Mirian tinha posto ali e vigiava de longe. Ela correu pra perto da princesa)
MIRIAN: A senhora quer que eu chame uma escrava hebreia pra ser a mãe de leite do menino?
PRINCESA: Quero, sim, menina. Vai logo e traz ela aqui.
(Mirian correu e trouxe a própria mãe Joquebede pra cuidar do irmão. Aquela criança se chamou Moisés)
O cajado vira serpente
Moisés agora tem quase oitenta anos. Recebeu do nosso Herói uma ordem para libertar o povo dele da escravidão do Egito. Pra provar pro rei que realmente tinha recebido aquela ordem, levou o irmão Arão pra conversar com o Faraó. Arão jogou seu cajado no chão e o cajado virou uma serpente. Os mágicos do Egito também jogaram os cajados deles no chão e também viraram serpentes. Faraó ficou todo orgulhoso, pensando que os dois irmãos iam voltar pra casa derrotados e desistir da ideia de libertar o povo deles. De repente, a serpente de Arão engoliu as serpentes dos sacerdotes. Muita coisa aconteceu nos anos seguintes até que, finalmente o povo saiu do Egito e começou a viajar pra Canaã, a terra prometida pelo nosso Herói.
Travessia do Mar Vermelho.
O povo se aproxima do Mar Vermelho, olha pra trás e vê que o Exército de Faraó vem atrás deles com carros, cavalaria e muita arma. Começam a pedir socorro pro nosso Herói.
MEU HERÓI: Por que vocês estão gritando, Socorro!, Moisés? Fala com o povo pra continuar marchando.
(As águas do mar se dividem e o povo atravessa. O exército de Faraó tenta fazer o mesmo e morre afogado)
Nuvem de dia e coluna de fogo de noite.
(De agora em diante, nosso Herói põe uma coluna de nuvem para refrescar e guiar o povo pra Terra Prometida. À noite, aquela coluna se mostrava como fogo e aquecia do frio do deserto.) Depois de quarenta anos caminhando e morando no deserto, nosso Herói falou com Moisés que ele não ia entrar na terra prometida. Josué é que ia guiar o povo até lá. Aí, ele mandou Moisés subir no monte Nebo e olhar toda aquela terra abençoada. No mesmo dia, Moisés morreu com cento e vinte anos de idade e foi sepultado pelo nosso Herói num lugar que até hoje ninguém ficou sabendo.
O rio pára, o muro cai, o sol não se esconde
O povo chegou ao Rio Jordão. O rio estava muito cheio e o povo não ia poder passar. Aí, o nosso Herói falou com Josué.
MEU HERÓI: Josué. Fala com os guias do culto que amanhã o povo vai atravessar o rio sem molhar os pés.
JOSUÉ: (alando com o povo todo) Cada um entregue a vida a Papai do Céu, porque amanha vocês vão ver as coisas maravilhosas que ele vai fazer.
 (No outro dia, quando os guias do culto começaram a pisar nas águas, o nosso Herói parou as águas do rio como tinha feito com o Mar Vermelho. Ficou tudo seco até o mar Morto e o povo passou)
Josué começou os preparativos pra conquistar a Terra de Canaã. Finalmente as conquistas aconteceram. A mais conhecida foi a de Jericó.
JOSUÉ: Preparem-se todos pra gente tomar Jericó. Façam jejuns e orações e preparem as trombetas.
(Todo o povo rodeou a cidade e os sete músicos tocaram as trombetas uma vez por dia durante seis dias. No sétimo dia, os músicos rodearam a cidade com o povo e tocaram sete vezes. Finalmente, o povo gritou, Só o Senhor é Deus!  Os muros caíram e o povo entrou em Jericó)
Mas aconteceu outro dia maravilhoso. Josué tinha lutado muito naquele dia com os guerreiros dele. Quando estava quase de noite, Josué disse a Papai do Céu que precisava de mais dia claro pra terminar os trabalhos da conquista. Foi aí que gritou pra todo o povo escutar
JOSUÉ: Sol. Pára aí onde você está! Lua. Você também não vai sair do lugar até amanhã de tardinha!

E foi assim que o nosso Herói fez um dia se ajuntar com outro e Josué acabou o trabalho dele. 
O gigante e o pequeno
Trezentos anos mais tarde, o povo de Israel já tinha o rei dele na terra de Canaã. O nome dele era Saul. Era considerado um homem muito bonito, um verdadeiro galã de cinema, tanto que tinham escolhido ele pra ser o rei. Os vizinhos mais inimigos do povo de Papai do Céu eram os filisteus. Eles tinham lá um gigante chamado Golias que prometeu pro rei deles acabar com os israelitas. Davi era um jovem de pouca beleza e pouco tamanho. Foi aí que um duelo muito sério foi marcado entre os dois, na presença das duas torcidas.
GOLIAS: (cheio de roupas fortes e espada) Você está vindo pra mim com esse tamanhozinho e com um estilinguinho de nada?!
DAVI: Eu venho pra você em nome do Deus de Israel. Ainda hoje, ele vai entregar você nas minhas mãos. (o gigante riu muito e a torcida dele também. KKKKKKK...)
(Com uma pedra no estilingue, Davi mirou bem a testa do gigante, atirou e o inimigo caiu morto.)
Um Profeta na barriga do peixe
No tempo dos reis e dos profetas, tinha uma cidade muito desobediente chamada Nínive. Nosso Herói queria muito que ela fosse bonita e feliz. Por isso ele chamou um rapaz chamado Jonas e disse pra ele ir lá falar de Papai do Céu pra ela. Só que o Profeta comprou passagem pra outro lugar chamado Tarsis e viajou pra lá.
     O mar ficou muito bravo e navio quase afundou com todos os passageiros. Jonas sabia que era culpado pela tempestade e pediu ao chefe pra jogar ele no mar. Dois empregados jogaram ele no mar, mas o nosso Herói já tinha preparado um grande peixe com uma boca muito grande e logo engoliu o Profeta. Ele viajou e orou muito na barriga daquele peixão. Depois de três dias, o animal vomitou ele numa praia.
     Depois disso, o rapaz logo viajou subindo as montanhas até chegar em Nínive. Aí ele andava na cidade toda e entregava o recado do nosso Herói, Vocês têm mais quarenta dias e vão ser todos destruídos junto com esta grande cidade. Contaram tudo pro rei e o rei mandou todos ficar sem comer, vestindo roupas de sacos e pedindo o perdão de Papai do Céu pra todos os pecados deles. O rei fez a mesma coisa. Até os animais ficaram sem comer e pararam de trabalhar.
     O Profeta pediu ao nosso Herói pra morrer porque Papai do Céu não quis destruir a cidade e os moradores dela. Mas o nosso Herói disse a ele, Jonas. você esquece que eles se arrependeram? Você não sabe que a cidade tem cento e vinte mil criancinhas que eu amo e também muitos animais inocentes?
O relógio que andou pra trás
     Naquele mesmo tempo do Profeta que dormia e acordava na barriga do peixe, teve um rei que gostava muito de Papai do Céu. Ele tinha feito uma porção de coisas boas em Judá e o nosso Herói ficava muito contente com ele. Ele sempre pedia a ajuda de Papai do Céu pra fazer as coisas do Palácio e da casa de culto.  Papai do Céu também não fazia nada em Judá sem mandar o Profeta Isaías falar com ele.
     Foi por isso que quando o rei ficou doente, Papai do Céu mandou Isaías avisar ao rei que ele ia morrer daquela doença. Ele falou assim com Isaías, Fala com o rei pra preparar bem a casa dele porque ele vai morrer. O rei ficou muito triste, e deitado, virou pro canto da parede, e pediu a Papai do Céu pra deixar ele viver mais um pouco. Ele fez aquela oração logo que o Profeta tinha acabado de fazer uma visita a ele. Isaías ainda não tinha saído no portão do jardim do palácio e nosso Herói falou com ele, Volta lá no quarto do rei e fala com ele que eu vou dar mais quinze anos pra ele. Aí o Profeta entrou entregou o recado e disse, Nosso Herói mandou dar um sinal da promessa dele com você. Você quer que o sol, que é o ponteiro do relógio do seu pai, que está no jardim corra na frente do tempo andando dez graus pra frente, ou dez graus pra trás?

     O rei Ezequias pensou, se eu pedir pro sol se adiantar e mover a sombra do relógio do meu pai pra frente, só o nosso Herói pode fazer isso. Mas um relógio voltar a trás, parece mais impossível ainda. Aí, o rei respondeu pra Isaías, Fala com ele pra correr a sombra do sol dez graus pra trás. E naquela mesma hora o sol voltou e o relógio de Acaz, o pai do rei, também voltou e o dia ficou mais longo uns quarenta minutos. 
Nasce o nosso Herói.
(Depois de uma longa viagem subindo as montanhas em um burrinho, vindo de Nazaré, José e Maria chegam a Belém, onde o nosso Herói nasce numa manjedoura. Grande coral de anjos canta para os pastores de ovelhas no campo, Glória a Deus nas alturas. Paz na Terra entre as pessoas de boa vontade! Uns dois anos mais tarde, chegam alguns homens sábios vindo do oriente em seus camelos para adorar e presentear o nosso Herói, com ouro porque ele é Rei, incenso, porque ele é Sacerdote, e mirra, porque ele é o Cordeiro de Deus. Depois de morar algum tempo no Egito, voltaram os três para Nazaré)
Discutindo com doutores
Quando ele tinha doze anos, nosso Herói vai com seus pais a Jerusalém para adoração do Pai celeste. José e Maria pensam que o menino tinha se perdido. Depois de muito procurar no meio do povo no caminho voltando pra Nazaré, voltam para Jerusalém e lá encontram o pré-adolescente discutindo com os doutores da lei.
MEU HERÓI: Davi disse, Disse o Senhor ao meu Senhor... Quem eram os Senhores que Davi falou aqui? Ninguém soube responder a pergunta do nosso pequeno Herói. Eu posso responder a vocês. O primeiro Senhor é o meu Papai do Céu. O segundo é o Filho dele. Este mesmo que está aqui falando com vocês.
Nesse tempo nosso Herói adolescente frequentava e ajudava na carpintaria de José. Lia muito as Escrituras antigas, que falam muito a respeito dele. Assim, ele estava se preparando pro grande trabalho espiritual que tinha recebido do Pai do Céu pra fazer quando ficasse jovem.
 O Herói se batiza
(Quando o jovem já estava com quase trinta anos de idade, mais uma vez ele fez toda aquela viagem até a Judéia, onde João Batista batizava as pessoas no Rio Jordão. Ele quis ser batizado também, mesmo não sendo pecador, pra começar o trabalho de Papai do Céu e também pra todos os amiguinhos fazerem a mesma coisa. As três pessoas de Deus estavam presentes naquela linda manhã. O nosso Herói, o Espírito Santo, que pousou na cabeça dele como se fosse uma pomba, e o Papai do Céu, que disse uma coisa linda)
PAPAI DO CÉU: Este é o meu Filho amado. Eu tenho toda a alegria do mundo de ser o Pai dele!
Quarenta dias no Deserto
(Logo depois de ser batizado, o nosso Herói foi caminhando na direção do deserto da Judeia e lá passou quarenta dias jejuando e orando. No final daquele tempo, o Diabo apareceu pra conversar com ele.)
DIABO: Se você é mesmo o filho de Deus, manda estas pedras virar pães e mate sua fome.
MEU HERÓI: Está escrito, Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
DIABO: Então, vem comigo até a parte mais alta do templo de Salomão. Agora, salte daqui. Está escrito que seu Pai pode mandar os anjos te proteger e nada de mal vai te acontecer.
MEU HERÓI: Também está escrito. Ninguém pode tentar a Papai do Céu.
DIABO: Então, vem comigo até o alto daquela montanha. Você está vendo aquelas cidades lá longe? Eu vou te dar todas elas e também o governo deste mundo. É só você me adorar.
MEU HERÓI: Vai embora, Satanás. Está escrito, Só devemos adorar e servir ao Papai do Céu.
Depois dessas palavras, o Diabo se afastou do nosso Herói, mas só por certo tempo. Ele nunca desistiu de tentar anular a força espiritual e o trabalho do nosso Herói.
Água vira Vinho
Chegou o dia do casamento de dois jovens na pequena cidade de Caná, na Galileia. Nosso Herói e a mãe dele foram convidados para a festa. Quando já era um pouco tarde, a bebida acabou e os pais do noivo ficaram bem envergonhados. Foram falar com Maria sobre o que havia acontecido. Ela chamou o nosso Herói e contou pra ele a situação.
MARIA: Eles estão sem bebida!
MEU HERÓI: Por que a senhora está falando isso comigo? Minha hora de fazer milagres ainda não chegou.
MARIA: (falou com os serventes). Façam tudo o que ele vai pedir pra vocês fazerem.
Aqueles criados encheram as talhas de água boa. Nosso Herói mandou eles levarem pro povo. Quando beberam, viram que aquele era um vinho tão bom como nunca tinham provado.
Limpando o Templo
Nosso herói estava ainda bem jovem. Ele foi a Jerusalém para a Festa da Páscoa e viu uma porção de comerciantes vendendo pombos, bois e ovelhas e outros trocando moedas, tudo dentro do Templo de Salomão. Foi aí que ele apanhou um chicote, derrubou as mesas e expulsou os vendedores.
MEU HERÓI: Está escrito, Minha casa vai se chamar casa de oração e vocês estão fazendo ela virar um esconderijo de ladrões!
Menina. Levanta!
Enquanto ele andava pelas estradas da Galiléia, um homem se ajoelhou diante do nosso Herói e pediu ajuda. Ele estava sofrendo muito com um grande problema.
JAIRO: Mestre. Vem comigo até a minha casa. Minha filha de doze anos está muito mal. Ela está quase morrendo!
SERVOS: Senhor Jairo. Não precisa mais incomodar o Homem. Sua filha acabou de morrer.
MEU HERÓI: Não fique aflito, Jairo. Creia somente e sua filha vai sarar. (Chegando em casa de Jairo) Podem parar de chorar. A menina não está morta. Está apenas dormindo. E vocês aí da música. Mudem pra uma música de alegria. (todos deram uma boa gargalhada, mas pararam de tocar). Ele subiu até o quarto da menina com os pais dela e disse, Talitha, kúmi! (Eu te digo, menina, levanta-te!) Então a menina andou imediatamente.
Primeira multiplicação de pães
Depois que atravessou o Mar da Galileia, nosso Herói foi com os alunos para um lugar um pouco mais alto e milhares de pessoas foram também pra ouvir as palavras dele. Ele sabia que elas estavam com fome. Perguntou se alguém ali tinha alguma coisa pra comer. Eles disseram que havia um menino com cinco pães e dois peixinhos. O menino foi chamado e perguntaram se ele podia emprestar sua merenda. O menino logo ofereceu sua comida. Nosso Herói mandou os alunos arrumar toda a multidão sentada na grama. Aí, ele orou agradecendo a Papai do Céu e foi passando pães e peixes pros discípulos e os discípulos pra toda a multidão. No final, ainda sobraram cinco cestas de alimento.
Andando sobre o mar
Nosso Herói mandou os alunos pegarem o barco e voltarem pro outro lado do mar. Ele subiu o monte e passou algumas horas falando com Papai do Céu. Quando já era tarde, ele desceu a montanha e seguiu andando sobre o mar até se encontrar com eles.
MEU HERÓI: Não fiquem assustados. Sou eu mesmo.
PEDRO: Se é o Senhor mesmo, manda eu ir ao seu encontro andando também sobre as águas. Nosso Herói permitiu e Pedro chegou a dar alguns passos. Mas, começando a duvidar do poder do Senhor, começou a afundar e o Mestre pegou ele pelo braço e o levantou até entrarem no barco.
A estrangeira e os cachorrinhos
Depois disso, uma mulher estrangeira correu até onde ele estava, desesperada por um grande problema.
MULHER: Senhor, minha filha está terrivelmente castigada por um demônio! Nosso Herói fez de conta que não ouvia e continuou atendendo outras pessoas. Depois que a mulher repetiu a mesma angústia algumas vezes, nosso Herói respondeu a ela.
MEU HERÓI: Eu não devo tirar o pão da boca dos filhos, quer dizer, o povo de Israel, e dar pros cachorrinhos, quer dizer, pros estrangeiros.
MULHER: Mas, os cachorrinhos também comem das migalhas que caem da mesa dos donos!
MEU HERÓI: Ó, mulher, grande é a tua fé! Vai em paz. Tua filha já está livre daquele maldito.
Ressurreição de um amiguinho
Agora, nosso Herói estava bem longe da Judeia e chegou notícia que um grande amigo dele estava bem doente. Era Lázaro, irmão de Marta e Maria, de Betânia. O amigo demorou ainda uns dois dias, terminando os trabalhos que tinha pra fazer por ali. Depois chamou os alunos para ver Lázaro. Ele disse uma coisa bem esquisita.
MEU HERÓI: Agora, vamos ver nosso amigo Lázaro. Ele está dormindo, mas vou acordar ele. Na verdade, ele sabia que Lázaro estava morto. Depois de falar com as duas irmãs, ele foi ao lugar onde o amigo estava sepultado e chorou com elas e com os outros amigos de Lázaro.
MEU HERÓI: Tirem a pedra. (ele agradeceu a Papai do Céu). Lázaro, vem pra fora! Lázaro saiu ainda com as mãos e os pés amarrados e um lenço no rosto. Nosso Amigo deu esta ordem, Agora tirem esses tecidos dele e deixem ele ir pra casa.
Abençoando as Crianças
Agora, o nosso Herói estava quase entrando na cidade de Jericó. Ele estava viajando pela última vez pra  festa da Páscoa em Jerusalém. Alguns pais trouxeram seus filhos pequenos pra serem abençoados por ele. Muitas pessoas zangaram com eles, dizendo que estavam atrapalhando eles de ouvir os ensinos do Mestre dos mestres. Mas o nosso Herói também zangou com eles dizendo, Deixem as criancinhas chegarem até onde eu estou e não criem dificuldades pra elas porque o reino de Deus pertence a elas. Então ele continuou andando, tomando as crianças nos braços e abençoando elas.
Cego de Jericó
Depois disso, um homem cego estava sentado na beira da estrada e pedia ajuda a quem passava. Quando ele viu que quem passava por ali era o nosso Herói, ele gritou bem alto, Jesus, filho de David, tenha compaixão de mim! Muitos diziam a ele pra parar de gritar porque a multidão era muito grande e o Mestre não ia poder ouvir. Mas ele gritava cada vez mais forte. Então o nosso Herói parou e pediu pra chamarem o homem. Ele jogou a capa no chão e puxaram ele até onde estava o Mestre.
MEU HERÓI: O que é que você quer que eu te faça?
O CEGO: Eu só quero ver, Senhor! Então, o Mestre deu vista a ele naquele instante e ele saiu saltando de alegria e gritando, Glória a Papai do Céu!
Um anão quer ver o nosso Herói
Naquela mesma viagem, quando o nosso Herói ia passando por Jericó, morava ali um homem que tinha muita vontade de conhecer o nosso Herói. Como ele era muito baixinho, sabia que não ia poder ver o Senhor no meio da multidão. Então, ele teve a ideia de correr mais do que a multidão, subir numa figueira que lançava galhos por cima da estrada e dali poder realizar o sonho dele. Quando o nosso Herói ia passando debaixo daquela árvore, ele olhou pra cima e gritou, Zqueu! Desce depressa, porque hoje eu vou jantar com você. Zaqueu desceu bem depressa e ficou com ele até chegar a hora de entrarem juntos em casa pra se alimentarem e passarem o resto da noite.
Entrando em Jerusalém
Nosso Herói sabia que aquela era a sua última visita a Jerusalém, Cidade da Paz. Por isso, ele pediu a dois alunos dele pra irem na frente e trazer um jumentinho que estava perto da mãe jumenta pra ele entrar na cidade montado nele. Aí, ele montou no animal e a multidão que acompanhava ele ia jogando ramos de árvores onde ele passava e, com folhas de palmeiras nas mãos, gritava, Hosanas! Salve o Filho de Davi!
Traição de um amigo
Era Quinta-Feira da semana da Páscoa e Jesus se reuniu com os discípulos pra comemorar aquela festa. Já estava quase anoitecendo. O nosso Herói disse que Judas ia trair ele naquela noite. Foi por isso que o traidor saiu zangado antes de terminar a ceia.
MEU HERÓI: Vai, Judas, fazer o que está no teu coração. Mas eu te amo, Judas. Sim, Judas eu te amo! Judas deu um grito de ódio e foi direto conversar com os chefes da religião e combinar o preço que ia receber pra entregar nosso Herói pra eles mesmos e pras autoridades romanas. Trinta moedas de prata.
Um amigo nega o nosso Herói
Durante a ceia, aconteceram outras coisas muito diferentes. Nosso Herói disse que era a última vez que ele tomava a ceia aqui na Terra. Disse que o pão era pra fazer lembrar o corpo dele que ia sofrer a morte e o vinho era pra lembrar o sangue dele que ia ser derramado. Também lavou os pés dos amigos que estavam ali com ele. Disse também que o amigo Pedro ia dizer que não conhecia ele três vezes naquela noite, antes do galo cantar.
GUARDA: (no quintal da casa do chefe da religião) Você também é um amigo dele!
PEDRO: Eu nem conheço esse homem! (O galo cantou. Nosso Herói olhou de longe nos olhos de Pedro e Pedro chocou muito até soluçar.)
O beijo do amigo.
Quando a ceia terminou, nosso Herói foi com os alunos para o Jardim do Getsêmani, caminhando e sempre falando coisas maravilhosas com eles. Quando ele parou de falar com papai do céu ali no jardim, Judas chegou com os guardas bem armados. (Ele foi na frente e beijou o nosso Herói, como tinha combinado antes.)
MEU HERÓI: Você está me traindo com um beijo?! (O amigo Pedro ainda tentou livrar o nosso Herói. Pegou a espada e cortou a orelha do empregado do chefe da religião. Mas o nosso Herói colou a orelha dele de novo)
 Os guardas prenderam o Mestre e levaram ele pra ser julgado durante toda aquela noite. Depois do julgamento da religião, levavam nosso Herói pra responder as perguntas do governador, puseram uma coroa de espinhos na cabeça dele como sinal de rei, bateram nele, riram muito e zombaram dele fazendo saudação de rei.
SOLDADOS: Salve o rei dos Judeus!
PILATOS: Você é mesmo um rei?
MEU HERÓI: O senhor sabe que eu sou Rei. Eu vim a este mundo pra falar em favor da Verdade.
PILATOS: O que é a verdade? (silêncio)
Nosso Herói respondeu com o silêncio. Uma coisa curiosa é que, em Latim, as mesmas letras da pergunta de Pilatos, quid veras est? Quer dizer, O que é a verdade?, formam também a resposta, vir qui est ad te. Quer dizer, O homem que está na tua presença. Era como se estivesse respondendo, A verdade é o homem que está diante de ti.
A morte do nosso Herói
Pilatos ainda tentou livrar o nosso Herói, perguntando algumas vezes se queriam soltar um preso chamado Barrabás, mas o povo que estava decepcionado porque o nosso Herói não tinha virado o rei deles, gritava com muita força, pedindo a morte dele.
MULTIDÃO: Crucifica ele! Crucifica ele!
Então Pilatos lavou as mãos pra dizer que era inocente naquele crime e mandou crucificar o nosso Herói. Ele ainda estava com a coroa de espinhos que tinham posto na cabeça dele como zombaria e sangrava muito.
Quando já estava pregado na cruz no meio de dois outros condenados, um deles também zombava do Mestre, Se você é mesmo o Filho do Papai do Céu, por que você não tira você mesmo daqui e a gente também? Mas o outro, arrependido, olhou pro nosso Herói e disse, Senhor! Lembra de mim quando entrar no teu reino! Recebeu uma resposta maravilhosa, Hoje mesmo você vai estar comigo no Paraíso!
 Estava dando meio dia. O sol escureceu e o dia virou noite até três horas da tarde, quando morreu o nosso Herói. A multidão também zombava dizendo, Você salvou a tantas pessoas. Por que não te salva a ti mesmo?
Mesmo sofrendo tanto, nosso Herói ainda se preocupou com a mãe Maria e pediu que João tomasse conta dela como se fosse filho. Filho, esta que está do teu lado é a tua mãe. Por certo, ela já devia ser viúva do bondoso esposo José. Quando ele sentiu muita sede e pediu água, os soldados molharam uma esponja com vinagre na ponta de uma vara e encostaram na boca do nosso Herói, mas ele não quis tomar, porque sabia que devia morrer sem nenhuma ajuda de drogas.
Antes de morrer, ele ainda gritou a Papai do Céu,
MEU HERÓI: Deus meu! Deus meu! Porque o Senhor me abandonou?!
 Finalmente, depois de seis horas de muita dor, o nosso Herói gritou pela última vez,
MEU HERÓI: Pai! Nas tuas mãos entrego o meu espírito!
Os soldados, querendo abreviar a morte dos condenados pra atender o pedido dos homens da religião, quebraram as pernas dos dois ladrões. Mas, quando foram fazer o mesmo com o nosso Herói, desistiram, porque viram que ele já tinha morrido. Isso tinha que acontecer assim porque já estava escrito nas promessas antigas.
Sepultamento com segurança.
A lei dos judeus mandava que os mortos fossem sepultados no mesmo dia. Chegaram príncipes religiosos que tinham acreditado em nosso Herói como Rei dos reis, tiraram o corpo dele da cruz e arrumaram tudo de acordo com a lei deles. Um se chamava Nicodemos. O outro, José de Arimateia. Este último ainda emprestou o túmulo dele mesmo para sepultar o nosso Herói. Bem como estava escrito também nas promessas antigas.
Ressurreição.
No Domingo de manhã, ainda bem cedinho, algumas mulheres foram até o lugar do sepulcro, levando perfumes pra homenagear o Mestre. Mas, quando chegaram lá tiveram uma grande surpresa. O túmulo estava vazio. Dois anjos estavam lá sentados na grande pedra que Pilatos tinha mandado colocar na entrada. Então, disseram pra elas. Ele não está aqui. Já ressuscitou. Vão e digam aos alunos deles pra seguirem pra Galileia, pro mesmo lugar que ele já combinou com vocês e lá ele vai se encontrar com vocês. E assim aconteceu. Ele ainda se encontrou com seus amigos mais quatro vezes naquele mesmo Domingo.
No Domingo seguinte, o nosso Herói foi outra vez se encontrar com os discípulos e Tomé, que não estava da outra vez, agora estava presente. Ele tinha falado pros colegas que só acreditava que tinham mesmo visto o Mestre se visse os sinais dos cravos nas mãos e nos pés e o sinal da lança na pleura aberta por um soldado na cruz logo que ele morreu.
MEU HERÓI: Veja aqui, Tomé, as minhas mãos e os meus pés e também o meu lado perfurado pela lança! Não seja incrédulo, mas crente.
TOMÉ: (ajoelhando-se) Senhor meu e Deus meu!
 MEU HERÓI: Como o meu Pai me mandou, eu também estou mandando vocês. Agora, vocês vão por todo o mundo e preguem esta notícia pra toda a gente.  Aquele que crer será salvo. Mas aquele que não crer vai continuar condenado.
Nosso Senhor ainda apareceu para seus amigos mais quatro vezes durante quarenta dias. No final dos quarenta dias, ele se encontrou com uma grande parte deles em Betânia, lá onde Lázaro e as irmãs moravam. Falou outra vez que eles deviam contar as maravilhas do Evangelho pra todo o mundo. Finalmente, ele foi subindo para o Céu, até que uma nuvem escondeu ele completamente.  
Reunião com os amiguinhos.
Muitos séculos depois, o nosso Herói volta com muitos de seus anjos e chega de repente pra o grande dia da ressurreição. Primeiro, ele ressuscita a todos os amigos dele que já morreram. Depois, ele transforma todos os que estão vivos, sem eles passarem pela morte. Aí, ele manda acontecer a mesma coisa pra todos aqueles que não creram nele. Então ele reúne todos nas alturas. Depois do Julgamento Final, os amiguinhos sobem pra  linda Casa de Papai do Céu, onde vão morar pra sempre. Aqueles que não quiseram crer no nosso Herói vão morar num lugar bem diferente.
Fim do Mundo
Finalmente, agora, a Terra está completamente vazia de gente e fica totalmente destruída pelo fogo.

Copyright de Eimaldo A. Vieira e leitura virtual livre